sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Os sons ainda atormentam.
Ele já não acredita.
Ouve seu coração entupir como as máquinas.
Seu corpo não o obedece mais. Ele se deita, mesmo eles estando ao pé da sua cama, mesmo se eles o pegarem. Ele chora.
O calor a prende na coleira.
O sangue escorre pela corrente.
Pequeno, a boca pequena, gulosa : que espuma no fundo.
Ta carne está nua.
Se enche...
Acaricia as crianças. Um, dois joelhos caem, no chão macio.
Tudo fica lento.
Mártir atrai as moscas, após os gritos sob a terra, a alma embriagada.
Mártir atrai as moscas, fulge sob os gritos da terra, a alma solitária.
Pros nossos pais que estão ausentes...
Livrai-nos do mal...
Ave Maria, cheia de graça.
Para aqueles que nos têm ofendido: nós vamos apresentar à tentação.
Para aqueles que nos têm devastado, diga-lhes a verdade: a Besta e o Cordeiro são um.
Quebra sua cabeça.
Um bebê dorme sob a terra, de boca cheia.
Fluindo!
Esperma e poeira.
Cospe suas feridas.
Boneca de pano...
A noite é surda.
Ela se vai.
Espero minha vez.
Dumo aos gritos. Pego seu corpo emprestado, e devolvo aos pedaços.
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