Só com a minha alma solitária...
Os bingos da chuva batem na janela...
Como farpas de ferro...
Há uma brisa imaginária...
Que toca o meu rosto...
Na mesma perspectiva paralela...
Que ti traz novamente para perto de mim...
No outono vejo as árvores nuas...
Foram embora o canto dos pássaros...
Voam as folhas secas...
Como a minha alma...
As nuvens negras...
Me enchem de paz...
Antigamente tinha tantas almas...
Tanta fé...
Eras tão bom...
Hoje não passo...
De uma pobre alma...
Que pedi ajuda...
Para recolher as cinzas...
Que deixei nos caminhos que eu cruzei...
Lembro me bem....
Com tristeza no olhar...
As brisas que cantavam para mim...
E eu dizia que eram anjos que passavam...
Anjos na Terra...
Aquele nobre ar que sobravas...
Como gostava de pensar que eram anjos...
Que eram almas a passar...
E eu perguntavas aos anjos...
Cantai,cantai para eu dormir?...
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